quinta-feira, 18 de junho de 2015

Aos Vereadores de Osasco/SP - Repúdio à Ideologia de Gênero no PME

Aos Vereadores de Osasco/SP - Repúdio à Ideologia de Gênero no PME

Aos Vereadores de Osasco/SP

Prezada SraAndréa Cristina Capriotti Maier - PSD,
Prezada Sra. Karen Cristina Gaspar Jovanelli - PT do B
Prezada Sra. Maria José Favarão (Professora Mazé) – PT
Prezado Antônio Aparecido Toniolo - PC do B
Prezado Sr. Alex Sandro de Souza Sá - Alex da Academia – PDT
Prezado Sr. Aluísio da Silva Pinheiro – PT
Prezado Sr. André Sacco Jr. – PSDB
Prezado Sr. Batista de Sousa Moreira - Batista Comunidade - PT do B
Prezado Sr. Claudinei José Simão - Dinei Simão – PROS
Prezado Sr. Cláudio Henrique da Silva – PV
Prezado Sr. Cláudio Henrique da Silva (Cláudio da Locadora) – PV
Prezado Sr. Francisco de Paula de Oliveira Leite (De Paula) – PSDB
Prezado Sr. Jair Assaf – PROS
Prezado Sr. Josias Nascimento de Jesus – PSD
Prezado Sr. Mário Luiz Guide – PSB
Prezado Sr. Olair Prado de Oliveira (Maluco Beleza) – PHS
Prezado Sr. Reinaldo Hipólito Leal (Branco) – PMDB
Prezado Sr. Rogério Antônio da Silva – PSC
Prezado Sr. Rogério Lins Wanderley – PTN
Prezado Sr. Sebastião Bognar – PSDB
Prezado Sr. Valdir Pereira Roque – PT
Prezado Sr. Valdomiro Ventura da Silva - PSL

Venho, por meio desta, manifestar meu firme protesto contra a inclusão da Ideologia de Gênero no Plano Municipal de Educação (PME). Tal ideologia foi rejeitada no texto final do Plano Nacional de Educação(PNE), em abril de 2014 no Congresso Nacional, mas foi inexplicavelmente incluída, de modo sorrateiro, nos programas dos quase 6.000 municípios brasileiros.
Não só vemos o descompasso disto que se propõe em nosso município com a decisão do Congresso Nacional, mas também o desacordo com a própria natureza humana criada por Deus, que fez homem e mulher. Não existe assexualidade física nem psicológica, como propugnam os idealizadores da nefasta teoria de gênero. E não queremos que esse absurdo seja ensinado aos nossos filhos, os quais confiamos (mesmo por que é obrigatório…) às instituições públicas de ensino para a instrução básica.
Nossos filhos são vítimas de uma revolução sexual promovida por uma aliança de poderosas organizações, forças políticas e meios de comunicação, a qual atenta contra a própria existência da família como célula básica da sociedade.
Já sofremos uma imposição implacável de costumes imorais, contrários à lei natural e divina, e não queremos que nossas escolas sejam mais um adversário da instituição familiar.
Rejeitamos o ensino da Ideologia de Gênero, a qual muitos PME querem implantar na cabeça de nossos filhos desde a mais tenra infância.
Pedimos instantemente que verifique se no PME de nossa cidade estão contidos termos como: “gênero”, “identidade de gênero”, “transsexualidade”, “diversidade sexual” e mesmo educação sexual, a qual é reservada à família e não à escola.
Se tais termos estiverem no PME, pedimos que rejeite o texto e exija a EXCLUSÃO dos mesmos. O atendimento a esse nosso justo pedido, servirá de critério favorável para nossa escolha nas próximas eleições.
A família brasileira agradece a atenção e espera sua colaboração nessa luta desproporcional para nós, pais e mães, cujo tempo é tão escasso, e por isso não podemos acompanhar pessoalmente as votações. E vemos com muito temor o aparecimento de claques de agitadores que se fazem passar pela “voz do povo”, exigindo absurdos como a “Ideologia de Gênero” e similares.

Aguardamos a resposta de cada digníssimo vereador.


Luis Cavalcante, presbítero da Igreja Presbiteriana do Brasil


São Paulo, Osasco,

18/06/2015 A.D[1] (D.C.) – (1 Tamuz 5775[2])  - SOLI DEO GLORIA[3] - CORAM DEO[4]



[1] O termo Anno Domini é, por vezes, substituído pela expressão mais formal e descritivaAnno Domini Nostri Iesu Christi ("Ano de Nosso Senhor Jesus Cristo"). É, por vezes, ainda substituído pela expressão na era da Graça. A forma de datação segundo o Anno Domini foi primeiramente utilizada na Europa Ocidental durante o século VIII. O primeiro historiador ou cronista a usar o Anno Domini como mecanismo de datação principal foi Victor de Tonnenna, escritor africano do século VII. Poucas gerações depois, o historiador anglo-saxão Beda, que conhecia bem o trabalho de Dionísio, voltou a usar o Anno Domini na sua Historia eclesiástica gentis Anglorum, ("História eclesiástica do povo inglês) terminada em 731. Foi nesta obra que se usou pela primeira vez o equivalente, em latim, de "antes de Cristo" (Ante Christum - A.C.), estabelecendo o padrão da não existência de ano zero - ainda que tenha usado o zero no seu computus, ou determinação da Páscoa cristã. Tanto Dionísio como Beda dataram o Anno Domini como sendo o momento da encarnação ou concepção de Jesus Cristo por Graça do Espírito Santo e não no seu nascimento, aproximadamente nove meses depois. – Grifo por Prof. Luis Cavalcante.
[2] De acordo com a tradição judaica, a contagem é feita a partir da criação de Adão o primeiro homem. Ou seja, os dias se iniciaram, segundo o Velho Testamento Hebraico ao por do sol na noite de 5º feira (Yom Shishi), 7 de outubro de 3.761 a.C. – Grifo por Prof. Luis Cavalcante.

[3] Uns dos maiores músicos que já existiu. Johann Sebastian Bach (Eisenach, 21 de março de 1685 — Leipzig, 28 de julho de 1750) foi compositor, cantor, cravista, maestro, organista, professor, violinista e violista oriundo do Sacro Império Romano-Germânico, atual Alemanha. Bach foi um dos mais prolíficos compositores do ocidente. O número exato de suas obras é desconhecido, mas o catálogo BWV assinala mais de mil composições, entre elas inúmeras peças com vários movimentos e para extenso conjunto de executantes. Em muitas partituras encontram-se as inscrições Jesu juva (Ajuda, Jesus!) ou Soli Deo gloria (Para a glória de Deus somente) - Grifo por Prof. Luis Cavalcante
[4] Diante de Deus. Na presença de Deus. Grifo por Prof. Luis Cavalcante.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

(Áudio 54:52) - Bene Barbosa na Rádio Nova Difusora 21.05.2015 D.C. com Ana Paula Rossi sobre o lançamento do livro: Mentiram Para Mim Sobre o Desarmamento

Um Padrão Bíblico para a Lei Civil by Greg L. Bahnsen




CREMOS
A expressão mais excelente sobre a teologia da palavra inspirada de Deus – seu “padrão de sãs palavras” – pode ser encontrada na expressão sistemática e magistral da teologia reformada conhecida como a “Confissão de Fé de Westminster”. Este ano marca o 350º aniversário da convocação, por parte do Parlamento Inglês, de 121 teólogos piedosos de todo o reino (e mais tarde, oito comissários da Escócia) para a Assembleia de Westminster.
Na Confissão de Fé que eles produziram ao longo de vinte e seis meses, lemos essa declaração sobre a questão específica do uso moderno das leis civis da dispensação do Antigo Testamento (ou Mosaica): “A esse mesmo povo [o povo de Israel], considerado como um corpo político, Deus deu leis civis que terminaram com aquela nacionalidade, e que agora não obrigam além do que exige a sua equidade geral” (19.4).
Essa afirmação “teonomista” dos nossos antepassados reformados e puritanos é vista amplamente como um embaraço nos círculos teológicos contemporâneos. Nossa cultura considera repugnante pensar que as leis civis do Antigo Testamento expressam absolutos morais sobre os quais Deus não mudou de opinião. E muitos teólogos e pastores também veem essas leis civis do Antigo Testamento como estranhas e impraticáveis, sendo assim um embaraço que (argumentam eles) foi ab-rogado no Novo Testamento. Obviamente os puritanos não sentiam essa vergonha moderna. Eles honravam a santidade da lei de Deus como um reflexo da justiça e retidão pessoal de Deus.
Os teólogos de Westminster entenderam claramente que a forma histórica e cultural das leis judiciais do Antigo Testamento era apropriada para os dias e os tempos – e especialmente para o corpo político – para os quais essas leis foram originalmente reveladas. Todavia, o princípio subjacente que essas leis apresentam era perpetuamente requerido, confessaram eles, sendo uma declaração da forma como o Decálogo deveria ser entendido e aplicado. (Os Dez Mandamentos eram simplesmente “o sumário” da “lei moral”, de acordo com o Catecismo Maior # 98). Assim, os puritanos visaram fazer das leis da Escrituras (incluindo o Antigo Testamento) – onde elas se dirigem aos juízes e magistrados civis – a lei da sua própria nação. Cremos que esse deveria ser o nosso objetivo hoje também, pois não existem leis tão sábias e justas como aquelas entregues por Moisés (cf. Dt 4.6-8).
ANÁLISE
Pergunta: “Mas foi-me dito que a Confissão de Westminster, seção 19.4, está em oposição à ética teonomista, visto lermos que as leis judiciais terminaram”.
Resposta: Essa é uma leitura muito descuidada da Confissão, que vai contra o contexto literário e histórico no qual as palavras de 19.4 foram escritas e adotadas.
Olhe para o contexto literário da própria Confissão e dos Catecismos. De acordo com 20.1, a liberdade dos crentes do Novo Testamento foi alargada mediante uma liberdade da lei judicial? De forma alguma, mas somente pela liberdade da “lei cerimonial”. Lemos em 19.3 que as leis cerimoniais foram “ab-rogadas”, mas em 19.4 que a leis judiciais simplesmente “terminaram” – devido ao término desse “corpo político” para o qual elas foram escritas.
Isso deixa aberto a questão se os princípios morais subjacentes dessas leis morais ainda são requeridos hoje. E os puritanos acreditavam inequivocadamente que eles eram requeridos, visto que são citados prontamente na exposição do Catecismo Maior sobre os pecados e deveres abrangidos nos Dez Mandamentos. Como 19.4 diz explicitamente: essa “equidade geral” se “exige” hoje.
Olhe para o contexto histórico no qual essas palavras foram escritas pelos teólogos de Westminster.
Como o próprio João Calvino, o reformador suíço Heinrich Bullinger sustentava que “a substância das leis judiciais de Deus não foram anuladas ou abolidas”. Essa era a visão comumente defendida antes e durante a convocação da Assembleia de Westminster. Thomas Cartwright escreveu sobre a lei judicial que o magistrado deveria “manter a substância e equidade dela (como se fosse a medula)”, embora pudesse “mudar a circunstância delas à medida que os tempos, lugares e costumes dos povos exigisse”. Thomas Pickering considerava que as bruxas deveriam ser punidas com morte “pela lei de Moisés, cuja equidade é perpétua”. Henry Barrow as via como “a verdadeira exposição e execução fiel da lei moral de Deus”, afirmando que essas “leis não foram feitas apenas para o estado judeu”. Philip Stubbs defendia o código penal de Moisés, dizendo o seguinte: “cuja lei judicial continua em vigor até o fim do mundo”.
Logo após a Assembleia de Westminster, em 1652 John Owen pregou diante do Parlamento: “Sem dúvida há algo de moral naquelas instituições [do Antigo Testamento], as quais, sendo despidas da sua forma judaica, ainda continuam obrigatórias a todos da mesma forma”. Thomas Gilbert argumentou em 1648 que a lei judicial “ainda é o dever dos magistrados”.
A evidência mais significante de como os puritanos entendiam isso procede da pena de George Gillespie, o delegado escocês enviado à Assembleia de Westminster e universalmente considerado como o teólogo mais influente e competente ali. Quando atendendo à Assembleia em 1644, Gillespie publicou um tratado: “Severidade Robusta Reconciliada com Liberdade Cristã”.
Abordando a questão “se o magistrado civil tem a obrigação de observar as leis judiciais de Moisés”, Gillespie escreveu que “ele é obrigado a essas coisas nas leis judiciais, as quais continuam imutáveis e comuns a todas as nações”. Em particular, “o magistrado cristão tem a obrigação de observar essas leis judiciais de Moisés que apontam as punições de pecados contra a lei moral”. Era o parecer convincente de Gillespie que “a vontade de Deus concernente à justiça civil e aos castigos não é em nenhum lugar revelada tão claramente como nas leis judiciais de Moisés. Esse, portanto, deve ser o esteio e fundamento mais seguro para a consciência do magistrado cristão”.
As leis judiciais deveriam ser tratadas da mesma que as leis cerimoniais? “Embora tenhamos passagens claras e abundantes no Novo Testamento abolindo a lei cerimonial, não lemos todavia em nenhum lugar no Novo Testamento sobre a abolição da lei judicial, até onde diz respeito a punição de pecados contra a lei moral”. Para Gillespie, então, “aquele que era punível com morte sob a lei judicial ainda é punível com morte hoje”.
O que a igreja e a nossa cultura precisam hoje é mais teólogos de princípio e consistência bíblica, como os nossos antepassados puritanos na Assembleia de Westminster. Então poderemos esperar fornecer uma resposta inspirada e justa aos problemas sócio-políticos prementes dos nossos dias. Os puritanos não se envergonhavam da lei de Deus, mesmo em suas aplicações civis. Não nos envergonhemos dos discernimentos inflexíveis dos puritanos, pois honram a Deus.
Fonte: The Counsel of Chalcedon XV:8 (Outubro, 1993)
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto – abril/2011
Fonte: http://www.monergismo.com/greg-bahnsen/um-padrao-biblico-para-a-lei-civil/

(Vídeo 58:01) - Criminosos de Colarinho Branco e Esquerdopatas têm interesses no DESARMAMENTO DE PESSOAS DE BEM - História do Controle das Armas

O que a Bíblia diz sobre o Controle de Armas?






O que a Bíblia diz sobre o Controle de Armas?
por
Larry Pratt

O que parece estar subentendido no argumento para o controle de armas é que a disponibilidade de armas causa o crime. Por extensão, a disponibilidade de qualquer coisa que possa ser usada como arma deve ser vista como uma causa de crime. O que a Bíblia diz sobre esse ponto de vista?

É melhor que comecemos do início, ou pelo menos muito perto dele – em Gênesis 4. Neste capítulo, lemos sobre o primeiro assassinato. Caim ofereceu um sacrifício inaceitável e estava perturbado por Deus insistir que ele fizesse a coisa certa. Em outras palavras, Caim estava irritado por não poder fazer a sua própria vontade.

Caim estava mais engajado em matar seu irmão do que em andar corretamente com Deus. Não havia armas disponíveis, embora provavelmente houvessem facas. Mas, se foi uma faca ou uma pedra, a Bíblia não diz. O caso é que, o mal no coração de Caim foi a causa do assassinato, não a disponibilidade de armas mortais.

A resposta de Deus não foi banir as pedras ou as facas, ou o quer que fosse, mas, banir o assassino. Mais tarde (ver Gen. 9:5-6) Deus instituiu a pena capital, mas não disse sequer uma palavra sobre proibir armas.

Cristo Ensinou o Pacifismo?

Muitas pessoas, inclusive Cristãos, assumem que Cristo ensinou o pacifismo. Eles citam em seu favor Mateus 5:38-39. Nesse verso Cristo disse: “Vocês ouviram o que foi dito, ‘Olho por olho e dente por dente.' Porém, eu vos digo, não resistais ao perverso; mas a qualquer que te ferir a face direita, dá também a outra.”

O Sermão do Monte, onde essa passagem se encontra, trata da correta conduta pessoal. Em nossa passagem, Cristo está esclarecendo uma confusão que as pessoas faziam em pensar que a conduta apropriada para o governo civil – isto é, fazer vingança – era também apropriada para um indivíduo.

Até mesmo as palavras que Cristo escolheu indicam que Ele estava aludindo à uma confusão, ou a uma distorção, que era corriqueira. Diversas vezes no restante do Sermão do Monte, Cristo usou: “vocês ouviram dizer isto”, uma figura de discurso para expor o engano e a falsidade ensinada pelos líderes religiosos da época.

Contraste isto ao uso que Cristo faz da frase “está escrito” quando Ele apelava para a autoridade das Escrituras (por exemplo, ver Mateus 4 onde em três ocasiões durante sua tentação pelo Diabo, Cristo respondeu a cada uma das mentiras de Satanás pela Escritura com as palavras: “está escrito”).

Para perceber melhor o fato de que Cristo estava corrigindo os líderes religiosos sobre seu ensino do “olho por olho” aplicado à vingança pessoal, considere que no mesmo sermão, Cristo condena veementemente o falso ensino: “Qualquer que quebrar algum destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus...” (Mt. 5:19). Fica claro, então, que Cristo não estava ensinando nada sobre a auto-defesa diferente daquilo que é ensinado em outras partes da Bíblia. Caso contrário, Ele estaria se contradizendo, pois estaria agora ensinando os homens a quebrar um dos mandamentos.

A referência “olho por olho” foi extraída de Êxodo 21:24-25, que trata de como o magistrado deve agir em relação ao crime. A saber, a punição acompanha o crime. Os líderes religiosos do tempo de Cristo haviam distorcido a passagem que se aplicava ao governo e, de forma errada, a haviam aplicado como um princípio de vingança pessoal.

A Bíblia claramente distingue entre os deveres do magistrado civil (o governo civil) e os deveres de um indivíduo. Ou seja, Deus delegou ao magistrado civil a administração da justiça. Os indivíduos têm a responsabilidade de proteger suas vidas dos agressores. Cristo se referiu a esta distinção na passagem de Mateus 5. Vamos agora examinar alguns detalhes do que as Escrituras dizem sobre as normas para os indivíduos e o governo civil.

Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento ensinam a auto-defesa pessoal, mesmo que isto implique em tomar a vida do agressor, em determinadas circunstâncias.

A auto-defesa no Velho Testamento

Êxodo 22:2-3 nos diz: “Se um ladrão estiver roubando, e, sendo ferido, morrer, quem o feriu não será culpado de seu sangue. Se o sol houver raiado sobre ele, haverá culpa por seu sangue. Ele fará restituição total; se não tiver condições, então, será vendido por seu furto.”

Uma conclusão que podemos extrair daqui é que uma ameaça à nossa vida deve ser reprimida com força letal. Depois que “o sol houver raiado” parece referir-se a um julgamento diferente daquele permitido à noite. À noite é mais difícil discernir se o intruso é um ladrão ou um assassino. Além disso, a noite torna mais difícil a tarefa de defender-se e, ao mesmo tempo, evitar matar o ladrão. Durante o dia, seria melhor livrar-se do perigo, caso contrário, a defesa torna-se vingança, e esta é prerrogativa do magistrado.

Em Provérbios 25:26, nós lemos: “O homem justo que cede ao perverso é como uma fonte que foi turvada e poluída.” Certamente, cederíamos ao perverso se escolhêssemos estar desarmados e incapazes de resistir ao assaltante que pudesse ameaçar nossa vida. Em outras palavras, não temos o direito de abrir mão de nossa vida -- que é presente de Deus -- para o perverso. É um erro grave igualar a sociedade civilizada àqueles que se ocupam em assolá-la com maldade, ao invés de serem pessoas decentes.

Confiando em Deus

Outra pergunta que os Cristãos fazem é, “Ter uma arma não significa certa desconfiança sobre se Deus irá cuidar de nós?”
Realmente, Deus irá cuidar de nós. Ele nos disse também que se nós O amássemos, guardaríamos os Seus mandamentos (Jo. 14:15).

Os que confiam que Deus trabalha para que eles vivam, sabem que 1 Timóteo 5:8 nos diz: “Mas se alguém não provê para si próprio, e especialmente para os de sua casa, abandonou a fé e é pior do que um incrédulo.” Não trabalhar, e ainda esperar comer porque está “confiando em Deus” seria simplesmente estar tentando a Deus.

O rei Davi escreveu no Salmo 46:1 que “Deus é nosso refúgio e fortaleza, um grande socorro presente na angústia.” Isto não conflita com a oração ao Deus, “Que treina minhas mãos para a guerra e meus dedos para a batalha.” (Sl. 144:1).

A doutrina da Escritura é que nós nos preparamos e trabalhamos, mas deixamos o resultado com Deus.

Aqueles que confiam em Deus deveriam também fazer a provisão adequada para a sua própria defesa, assim como somos instruídos nas passagens citadas acima. Pois um homem que recuse suprir defesa adequada para si e sua família estará tentando a Deus.

Há um agravante com relação a adotar a posição do “eu não preciso me armar; Deus irá me proteger.”

Em um certo ponto, quando Satanás estava tentando a Jesus no deserto, ele desafiou Jesus a jogar-se de cima do templo. Satanás presumiu que os anjos de Deus poderiam protegê-Lo. Jesus respondeu: “Novamente está escrito, ‘Não tentarás ao Senhor teu Deus'” (Mt. 4:7)

Pode parecer piedoso dizer que confia em Deus para proteção – e todos nós devemos confiar – mas tentamos a Deus se não nos submetemos ao padrão que Ele nos deixou na Bíblia.

O Dever do Governo Civil

A Bíblia registra o primeiro assassinato em Gênesis 4 quando Caim matou seu irmão Abel. A resposta de Deus não foi registrar as rochas ou listar aqueles que possuíam um arado, ou o que quer que Caim tenha usado para matar seu irmão. Ao invés disso, Deus tratou com o criminoso. Desde Noé, a pena para o assassinato tem sido a morte.

Vemos a recusa em se aceitar os princípios que Deus nos deu lá no começinho de tudo. Hoje vemos crescer a aceitação da idéia de que controlar o arsenal de armas disponíveis aos criminosos irá diminuir o crime, enquanto raramente devemos executar aqueles que são culpados de assassinato.

Em Mateus 15 (e em Marcos 7), Cristo também acusou os lideres religiosos de seu tempo de se oporem à execução daqueles jovens rebeldes que eram merecedores de morte. Eles haviam substituído os mandamentos de Deus com suas próprias tradições. Deus nunca esteve interessado em controlar os meios de violência. O que Ele sempre fez foi punir e, quando possível, restaurar (seja por restituição e excomunhão) o transgressor. O controle de indivíduos deve ser deixado a seu auto-governo. A punição dos indivíduos pelo governo civil deve ser feita quando acontece algo de errado com esse auto-governo.

Em nenhuma parte da Bíblia Deus deixa brecha para tratar dos instrumentos de crime. Ele sempre foca nas conseqüências que um indivíduo terá de arcar para suas ações. O céu e o inferno só dizem respeito às pessoas, não às coisas. A responsabilidade pertence somente às pessoas, não às coisas. Se esse princípio, que está profundamente arraigado na lei comum, permanecesse ainda hoje, os legisladores contra os fabricantes de armas deveriam banir somente os produtos que funcionassem mal.


Auto-Defesa Versus Vingança

Resistir a um ataque não deve ser confundido com fazer vingança, a qual é domínio exclusivo de Deus (Rom. 12:19). Ela tem sido delegada ao magistrado civil, que, como lemos em Romanos 13:4, “...é ministro de Deus para teu bem. Mas se fores mal, teme; pois não é em vão que vem a espada; pois é ministro de Deus, um vingador para castigar o que pratica o mal.”

Os meios de vingança pessoal podem tornar alguém um criminoso se agir depois que sua vida não está mais em perigo, ao contrário de quando alguém está se defendendo de um ataque. Esse é o ponto crucial que têm sido confundido por cristãos pacifistas que querem tomar a passagem do Sermão do Monte sobre dar a outra face (o que proíbe a vingança pessoal) como um mandamento para anular-se ante o perverso.

Consideremos também o que nos diz o Sexto Mandamento: “Não matarás.” Nos capítulos seguintes, Deus dá a Moisés algumas situações que requerem a pena capital. Evidentemente, Deus não está dizendo que nunca se deve matar, mas que não devemos tirar a vida de um inocente. Considere também que o magistrado civil é um terror para aqueles que praticam o mal. Essa passagem não está de modo algum significando que o papel da lei obrigatoriamente é prevenir crimes ou proteger os indivíduos dos criminosos. O magistrado é um ministro que serve como “um vingador para castigar o que pratica o mal” (Rom. 13:4).

Este ponto está refletido na doutrina legal dos Estados Unidos. Repetidamente, as cortes mantiveram que o governo civil não tem nenhuma responsabilidade de fornecer segurança individual. Em um caso (Bowers x DeVito) se expressou desta maneira: “Não há nenhum direito constitucional para ser protegido pelo estado contra ser assassinado.”

Auto-Defesa no Novo Testamento

Cristãos pacifistas podem tentar argumentar que Deus mudou Sua mentalidade do tempo em que Ele deu os Mandamentos a Moisés no Monte Sinai. Eles podem, por exemplo, querer que nos convencer de que Cristo cancelou os Dez Mandamentos de Êxodo 20 ou a base para o assassinato justificável de um ladrão em Êxodo 22. Mas o escritor aos Hebreus deixa claro que não é assim, porque “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente” (Heb. 13:8). No Velho Testamento, o profeta Malaquias grava da seguinte maneira as palavras de Deus: “Pois eu sou o Senhor, eu não mudo.” (Mal. 3:6).

Paulo estava se referindo à imutabilidade da Palavra de Deus quando escreveu a Timóteo: “Toda Escritura é dada por inspiração divina, e é útil para o ensino, admoestação, correção, para instrução na justiça, para que o homem de Deus possa ser perfeito, completamente capacitado para toda boa obra” (2 Tim. 3:16-17). Evidentemente, Paulo encarava toda a Escritura, incluindo o Velho Testamento, como útil para instruir os cristãos em cada área da vida.

Devemos considerar também que Cristo disse a seus discípulos em suas últimas horas com eles: “...Mas agora, quem tem uma bolsa, tome-a, e faça o mesmo quem tiver uma espada; e quem não tiver uma espada, venda sua capa e compre uma” (Lc. 22:36). Tenha em mente que a espada era a mais letal arma ofensiva disponível para um soldado individual – seria o equivalente hoje a um rifle militar.

Os pacifistas cristãos provavelmente irão objetar nesse ponto que algumas poucas horas mais tarde, Cristo repreende Pedro por usar uma espada para cortar a orelha de Malco, um servo do sumo sacerdote em companhia de um destacamento de tropas. Vemos ler o que Cristo diz a Pedro em Mateus 26:52-54:

Embainha a tua espada, pois todo aquele que usa a espada irá perecer pela espada. Ou você pensa que eu não posso agora orar a Meu Pai, e ele me mandaria mais do que doze legiões de anjos? Como, então, pode ser cumprida as Escrituras dizendo que isto deve acontecer?

Na passagem paralela em João 18, Jesus diz a Pedro para guardar sua espada e diz que beberá do copo que Seu Pai lhe tem dado. Não era a primeira vez que Cristo explicava a seus discípulos porquê ele veio à terra. Para cumprir a Escritura, o Filho de Deus teve de morrer pelos pecados do homem, uma vez que o homem era incapaz de pagar por seus próprios pecados, livrando-se do fogo do inferno. Cristo poderia ter salvado sua vida, mas então os crentes perderiam suas vidas eternamente no inferno. Essas coisas tornam-se claras para os discípulos somente depois de Cristo ter morrido e levantado dos mortos, e depois do Espírito ter vindo ao mundo no Pentecostes (ver Jo. 14:26).

Quando Cristo disse a Pedro “ponha sua espada no lugar,” evidentemente ele não disse que a deixasse lá para sempre. Isto contradizeria o que ele havia dito aos discípulos apenas algumas horas antes. A espada de Pedro era para proteger sua própria vida mortal do perigo. Sua espada não era necessária para proteger o Criador do Universo e o Rei dos Reis.

Anos depois do Pentecostes, Paulo escreve em uma carta à Timóteo: “Mas se alguém não provê para si próprio, e especialmente para os de sua casa, ele abandonou a fé e é pior do que um incrédulo” (1 Tim. 5:8). Essa passagem se aplica a nosso assunto porque seria absurdo comprar uma casa, abastecê-la com comida e outras necessidades de uma família, e então recusar-se a instalar fechaduras e a prover os meios de proteger a família e a propriedade. Do mesmo modo, seria absurdo não tirar, se necessário, a vida de um ladrão noturno para proteger os membros da família (Ex. 22:2-3).

Um relato e um conceito até mais amplo é encontrado na parábola do Bom Samaritano. Cristo sintetizou um sumário de todas as leis bíblicas do Velho Testamento em dois grandes mandamentos: “‘Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua força, e com todo o teu entendimento; e a teu próximo como a ti mesmo'” (Lc. 10:27). Quando perguntaram quem era esse próximo, Cristo contou a parábola do Bom Samaritano (Lc. 10:30-37). Foi o Bom Samaritano que cuidou da vítima de ataque, o samaritano era o “próximo” da vítima. Os que passaram perto e ignoraram a situação da vítima não agiram como “próximos” dele.

À luz de tudo o que vimos a Escritura ensinar sobre este ponto, podemos perguntar: se pudéssemos salvar a vida de alguém das mãos de um agressor por meio de um tiro no agressor com nossa arma deveríamos “dar a outra face”? A Bíblia não fala disto como correto. Fala somente das nossas responsabilidades em face de uma agressão – como criaturas individuais feitas por Deus, como chefes de família, ou diante do nosso próximo.

Bênçãos e Maldições Nacionais

O Antigo Testamento também nos fala bastante sobre o relacionamento positivo entre a retidão, que exalta a nação, e a auto-defesa. Deixando claro que em tempos de rebelião nacional contra o Senhor Deus, as leis da nação irão refletir a degradação espiritual do povo e o resultado é a rejeição da lei de Deus, a soberba dos oficiais, o desarmamento, e opressão.
Por exemplo, o povo de Israel foi oprimido durante o tempo da lei dos juízes. Isto ocorreu em qualquer tempo em que o povo apostatou. Juízes 5:8 nos fala que, “Escolheram-se deuses novos; então, a guerra estava às portas; não se via escudo nem lança entre quarenta mil em Israel.”

Considere Israel sob Saul: O primeiro livro de Samuel fala da mudança de rumo de Israel para com Deus. O povo não queria ser governado por Deus; eles queriam ser regidos por um rei como os pagãos, as nações odiadas por Deus em derredor. Samuel advertiu o povo que se eles persistissem em pôr um rei sobre seus ombros e de suas famílias, a decisão recairia sobre eles. Incluindo naquela decisão o levantamento de um exército profissional composto por seus filhos e filhas para as agressivas guerras (1 Sam. 8:11).

Essa decisão não é desconhecida nos Estados Unidos. Tudo aquilo que Samuel advertiu ao povo, Saul realizou. Sua reunião de um exército armado foi repetida nos Estados Unidos, e não só em termos de forças armadas, mas também com os 650.000 oficiais de polícia contínuos para todos os níveis do governo civil.

Saul era o rei que israelitas pediram e tiveram. Ele era bonito aos olhos do mundo, mas um desastre aos olhos do Senhor. Saul não confiou em Deus. Ele se rebelou contra a forma de sacrifício do Senhor. Saul pôs a si mesmo acima de Deus. Ele era impaciente. Ele recusou esperar por Samuel porque o modo de Deus estava sendo um tanto demorado. Saul foi adiante e executou ele mesmo o sacrifício, violando assim os mandamentos de Deus (e, incidentalmente, violando também a separação que Deus ordenou entre os deveres da igreja e do estado!).

Assim Saul perdeu sei reinado. E, foi sobre ele que os Filisteus puderam derrotar os Judeus e escravizá-los. Quão grande foi a escravidão exercida pelo Filisteus: “Ora, não se encontrava nem um ferreiro em toda a terra de Israel: pois os Filisteus disseram, ‘Para que os Hebreus não façam espadas ou lanças.' Mas todos os israelitas tinham de descer aos filisteus para amolar a relha do seu arado, e a sua enxada, e o seu machado, e a sua foice.... Sucedeu que no dia da batalha, não se achou nem espada, nem lança na mão de nenhum do povo que estava com Saul e com Jônatas...” (1 Sam. 13:19-20, 22-23).

Hoje, os mesmos objetivos dos Filisteus seriam realizados por um opressor que banisse as armas da terra. A espada de hoje é a pistola, o rifle, ou a espingarda. O controle de espadas dos Filisteus é hoje o controle de armas daqueles governos civis que não permitem que seus cidadãos tenham armas.

É importante entender que o que aconteceu aos judeus no tempo de Saul não foi inesperado de acordo com as sanções proferidas por Deus em Levítico 26 e Deuteronômio 28. Nos primeiros versos daqueles capítulos, bênçãos são prometidas à nação que seguirem as leis de Deus. Nas últimas partes daqueles capítulos, as maldições são pronunciadas para uma nação que venha a ser julgada por sua rebelião para com Deus. Deuteronômio 28:47-48 nos ajuda a entender a razão para a opressão de Israel pelos Filisteus durante o reinado de Saul:

Porque não serviste ao Senhor, teu Deus, com alegria e bondade de coração, não obstante a abundância de tudo. Assim, com fome, com sede, com nudez e com falta de tudo, servirás aos inimigos que o Senhor enviará contra ti; sobre o teu pescoço porá um jugo de ferro, até que te haja destruído.

A Bíblia fornece exemplo de bênçãos de Deus sobre Israel por sua fidelidade. Essas bênçãos incluem uma forte defesa nacional acoplada à paz. Um claro exemplo ocorreu durante o reino de Josafá. 2 Crônicas 17 fala de como Josafá conduziu Israel à fidelidade a Deus que incluía uma forte defesa nacional. O resultado: “E o temor do Senhor sobre todos os reinos da terra que estavam ao redor de Judá, de modo que não fizeram guerra contra Josafá” (2 Cr. 17:10).

O exército Israelita era um exército de milícia (Num 1:3ff.) que ia para a batalha com cada homem carregando sua própria arma – do tempo de Moisés, passando pelos Juízes, e além. Quando ameaçados pelos Midianitas, por exemplo, “Moisés falou ao povo dizendo, ‘Armai alguns de vós para a guerra, e que saiam contra os midianitas, para fazerem a vingança do Senhor contra eles'” (Num 31:3). Outra vez, demonstra-se a herança bíblica de carregar e portar armas, durante o tempo de Davi no deserto escondendo-se de Saul, “Davi disse a seus homens, ‘Cada homem cinja sua espada.' Então cada homem cingiu a sua espada, e Davi também a sua” (1 Sm. 25:13).

Finalmente, considere Neemias e aqueles que reconstruíram os portões e os muros de Jerusalém. Eles eram tanto construtores quanto defensores, cada homem – casa servo – armou-se com sua espada:

Os carregadores, que por si mesmos tomavam as cargas, cada um com uma das mãos fazia a obra e com a outra segurava a arma. Os edificadores, cada um trazia a sua espada à cinta, e assim edificavam (Ne. 4:17-18).

Conclusão

A sabedoria dos que fizeram a Constituição [Americana] é consistente com as lições da Bíblia. Os instrumentos de defesa devem estar espalhados por toda a nação, não concentrados nas mãos do governo central. Em um bom país, cada homem age corretamente por meio do Espírito Santo que trabalha nele. Não há razão para o governo civil querem o monopólio da força; o governo civil que deseja tal monopólio é um perigo à vida, liberdade, e propriedade de seus cidadãos.

A simples suposição de que pode ser perigoso que as pessoas carreguem armas é usada para justificar o monopólio da força por parte do governo. A noção de que não se pode confiar que as pessoas mantenham suas próprias armas nos mostra que, como o tempo de Salomão, não só para os muito ricos, é também um tempo perigoso para as pessoas simples. Se Cristo não for nosso Rei, nós teremos um ditador a governar sobre nós, justamente como advertiu Samuel.
Para aqueles que pensam que Deus tratou Israel de maneira diferente da que irá nos tratar hoje, por favor considere o que Deus disse ao profeta Malaquias: “Pois eu sou o Senhor, eu não mudo...” (Mal. 3:6).    

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Larry Pratt é diretor executivo da Gun Owners of America (com 150.000 membros), foi eleito Oficial na legislatura estadual da Virgínia, e é presbítero na Igreja Presbiteriana na América.




Traduzido por: Márcio Santana Sobrinho 
Agradecemos ao tradutor, que gentilmente se dispôs a traduzir esse artigo para o site Monergismo.com.
Este artigo é parte integrante do portal http://www.monergismo.com/. Exerça seu Cristianismo: se vai usar nosso material, cite o autor, o tradutor (quando for o caso), a editora (quando for o caso) e o nosso endereço. Contudo, ao invés de copiar o artigo, preferimos que seja feito apenas um link para o mesmo, exceto quando em circulações via e-mail.
Fonte: http://www.monergismo.com/textos/etica_crista/controle_armas_pratt.htm


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Documentos secretos revelam: Hillary Clinton ajudou no nascimento da organização terrorista islâmica ISIS

1 de junho de 2015

Documentos secretos revelam: Hillary Clinton ajudou no nascimento da organização terrorista islâmica ISIS

Jerome R. Corsi
NOVA IORQUE, EUA, Mais de 100 páginas de um documento anteriormente secreto do Ministério da Defesa e do Departamento de Estado dos EUA envolvem o governo de Obama num acobertamento para obscurecer o papel que Hillary Clinton e o Departamento de Estado desempenharam no nascimento do ISIS.
Hillary Clinton testificando sobre o ataque em Benghazi
Os documentos foram obtidos num processo, com base na Lei de Liberdade de Informação, feito pelo Observatório Judicial, uma organização de defesa dos direitos dos cidadãos com sede em Washington.
Os documentos confirmam reportagens do WND durante os mais de três anos passados acerca das evidências de que o embaixador americano Christopher Stevens estava envolvido num esquema para enviar armas de Benghazi, na Líbia, para apoiar as milícias ligadas à al-Qaida que estão lutando contra o governo de Bashar al-Assad na Síria, efetivamente armando os guerrilheiros islâmicos sunitas que acabaram se transformando no ISIS.
Os documentos além disso confirmam as reportagens do WND de que a meta dos terroristas por trás do ataque em Benghazi que matou Stevens era forçar a libertação de Omar Abdul Rahman, o “xeique cego” que está preso nos EUA numa sentença de prisão perpetua por seu envolvimento no ataque a bomba de 1993 do World Trade Center, e para vingar a morte de um proeminente líder da al-Qaida na Líbia morto por um ataque de drone dos EUA no Paquistão.
“Esses documentos são de fazer o queixo de qualquer um cair,” disse Tom Fitton, presidente do Observatório Judicial. “Não é de admirar que tivemos de entrar com mais processos com base na Lei de Liberdade de Informação e aguardar mais de dois anos.”
Fitton mencionou especialmente um documento do Ministério da Defesa, da Agência de Inteligência de Defesa, datado de 12 de setembro de 2012. O documento revela que o ataque ao complexo diplomático dos EUA em Benghazi havia sido cuidadosamente planejado pela al-Qaida e pelas Brigadas do Cativo Omar Abdul Rahman, ligadas à al-Qaida, com o objetivo de “matar tantos americanos quanto possível.”
O documento, datado do dia depois do ataque a Benghazi, foi enviado à então secretária de Estado Hillary Clinton, ao ministro da Defesa Leon Panetta, aos chefes do Estado maior conjunto e ao Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca de Obama.
“Esses documentos também apontam para a conexão entre o colapso na Líbia e a guerra do ISIS — e confirmam que os EUA conheciam detalhes surpreendentes acerca da transferência de armas de Benghazi para os rebeldes islâmicos sírios,” declarou Fitton.
Ele disse que os documentos “mostram que o acobertamento do que aconteceu em Benghazi continuou durante anos e está se desvendando apenas com nossos processos independentes.”

Armas enviadas à Síria

O Observatório Judicial também comentou que documentos do Ministério da Defesa dos EUA divulgados nesta semana contêm a primeira documentação oficial de que o governo de Obama sabia que armas estavam sendo enviadas do Porto de Benghazi para tropas rebeldes na Síria.
Um relatório do Ministério da Defesa datado de outubro de 2012 confirmou:
Armas dos estoques militares da Líbia estavam sendo enviadas do porto de Benghazi, Líbia, para o Porto de Banias e o Porto de Borj Islam, na Síria. As armas enviadas durante o final de agosto de 2012 eram rifles Sniper, granadas antitanque e mísseis de 125 mm e 155mm.
Logo depois da queda do governo de Gaddafi em outubro de 2011 e até o começo de setembro de 2012, armas dos estoques militares da Líbia localizados em Benghazi, na Líbia, foram enviadas do porto de Benghazi aos portos de Banias e Borj Islam, na Síria. Os portos sírios foram escolhidos devido à pequena quantidade de tráfico de carga que transitam nesses portos. Os navios usados para transportar as armas eram de tamanho médio e capazes de conter 10 ou menos contêineres de carga.
Outro relatório da Agência de Inteligência de Defesa, escrito em agosto de 2012, no mesmo período que os EUA estavam monitorando envios de armas da Líbia para a Síria, disse que a oposição na Síria era orientada pela al-Qaida e outros grupos muçulmanos extremistas: “os salafistas, a Irmandade Muçulmana e a al-Qaida são as grandes forças que estão orientando a insurreição na Síria.”
O Observatório Judicial comentou que a predição era que a direção sectarista islâmica da guerra na Síria teria consequências horrendas para o Iraque, as quais incluíam o “grave perigo” do nascimento do ISIS.
Traduzido e editado por Julio Severo do artigo original do WND: Declassified docs: Hillary aided rise of ISIS
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Você precisa saber o que realmente aconteceu na Irlanda

2 de junho de 2015

Você precisa saber o que realmente aconteceu na Irlanda

Michael Brown
Quase nunca faço isso, mas senti que era muito importante compartilhar uma carta com vocês de modo que o mundo inteiro entenda o que realmente aconteceu na Irlanda quando esse país predominantemente católico votou de forma decisiva para redefinir o casamento.
Depois da votação, postei isto no Facebook:
O que dá para aprendermos com a votação para redefinir o casamento na Irlanda, um país tradicionalmente católico?
1) A religião “cristã” tradicional não tem força para deter o rolo compressor do ativismo gay. Só uma fé viva e vibrante terá a energia, o compromisso e a intensidade para permanecer firme.
2) Os escândalos sexuais na Igreja Católica na década de 1990 roubaram a Igreja Católica de sua autoridade moral. Como é que a Igreja Católica conseguirá falar à sociedade sobre moralidade sexual quando ela em grande parte já se desqualificou? Escândalos desse tipo levam um longo tempo para esquecer, e aqui nos Estados Unidos, estamos infestados de escândalos evangélicos também, envolvendo alguns de nossos líderes famosos. Na medida que somos considerados hipócritas, na mesma medida temos falta de autoridade moral.
3) A Irlanda não estava pronta para a enorme enxurrada de financiamento de ativistas gays dos Estados Unidos. Lamentavelmente, desde o presidente Obama até americanos em cargos menos importantes, os Estados Unidos estão sendo uma força agressiva para normalizar a homossexualidade, e sem o financiamento e inspiração dos americanos, é de duvidar que a Irlanda teria votado com tanta força para aprovar uma mudança tão radical.
O que aconteceu na Irlanda deveria ser um alerta, para despertar as igrejas no mundo inteiro.
Em resposta à minha postagem, uma mulher que apoia nosso ministério e vive na Irlanda me escreveu, preocupada que eu estava insinuando que os crentes na Irlanda “não haviam se esforçado o suficiente para levar o Evangelho ao mundo.” (A verdade é que foi o contrário: eu queria que as pessoas entendessem a oposição que eles enfrentaram.)
Ela continuou: “Permita-me lhe contar mais sobre o que realmente aconteceu aqui…”
O que ela escreveu é tão importante, dando apoio detalhado ao que eu havia lido em outro lugar, que eu quis divulgar da melhor forma possível. Houve pressões fora do normal contra os que defendiam o casamento na Irlanda, e a votação mal reflete uma real imparcialidade e conhecimento.
Ela escreveu: “Sou uma cidadã irlandesa que votou e fez campanha pelo voto NÃO [contra o ‘casamento’ gay]. Para quem acha que fomos negligentes com relação ao Evangelho ou de qualquer outro modo, permita-me lhe dizer algumas das dificuldades que enfrentamos… 
“Essa notícia é devastadora para os 37,9 por cento de nós que votaram NÃO, muitos de nós cristãos que nasceram de novo. Nós nos esforçamos muito para impedir isso, mas estávamos enfrentando todos os partidos políticos e milhões de dólares que os EUA estavam despejando na campanha pelo SIM. Só o bilionário americano Chuck Feeney contribuiu mais de 24 milhões de dólares. Todas as organizações de ‘direitos civis’ apoiaram o voto SIM. Quando cartazes da campanha do voto NÃO foram postados em Dublin e outros lugares, sofreram vandalismo. Supostamente, os meios de comunicação públicos têm de permitir uma cobertura igual, meio a meio, para cada lado de uma questão constitucional. Mas esses meios de comunicação descaradamente ignoraram isso. A força policial pública foi convocada para apoiar o voto SIM e inscrever estudantes universitários para votar, e eles distribuíram crachás do SIM para cada estudante enquanto faziam isso. E essas coisas são apenas parte de tudo o que aconteceu. A pressão foi incessante e inacreditável. Até a cédula de votação estava tendenciosa. Havíamos argumentando que o termo ‘igualdade de casamento’ era tendencioso, mas esse termo foi colocado na cédula de votação.”
“Enquanto isso, os cristãos jejuaram e oraram. Fizemos distribuição de folhetos. Fizemos uso da mídia social para expressar nossas preocupações. Mas tudo isso foi num nível muito básico. Só o Instituto Iona defendeu o voto NÃO. Só três deputados em nosso parlamento defenderam o voto NÃO. Existe alguma nação na terra que sobreviveria a tal ataque violento? Estou realmente surpresa que o voto não chegou a 37,9 por cento depois do que vi.”
“Quanto ao Evangelho, será que algum de nós pode realmente fazer o ‘suficiente’? Não importa quanto façamos, sempre desejaremos que tivéssemos feito mais? Mas temos Deus do nosso lado. Creio que Ele permitiu que isso acontecesse por Seus motivos. Mas teremos a vitória final.”
Lamentavelmente, as táticas tentadas e reais de bullying, intimidação, bombardeio midiático, ativismo agressivo e financiamento em massa vindo dos Estados Unidos ganharam outra vitória para a revolução homossexual.
Mas essa cristã irlandesa está absolutamente certa: Teremos a vitória final (não sobre os gays, mas no Senhor), que é um dos principais pontos que faço no meu livro mais recente, que será lançado em setembro, “Outlasting the Gay Revolution: Where Homosexual Activism Is Really Going and How to Turn the Tide” (Sobrevivendo à Revolução Gay: Aonde o Ativismo Homossexual Está Indo e Como Mudar as Coisas).
No entanto, neste exato momento, os crentes na Irlanda precisam de nossas orações, nosso encorajamento e nossa solidariedade. Essa é parte de uma guerra total contra o Evangelho.
Traduzido por Julio Severo do original em inglês da Charisma News: You Need to Know What Really Happened in Ireland
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